quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Surgiu mais uma “nova” Teologia.

Hoje os meus alicerces se abalaram, acredito que meus pressupostos se sacudiram em meios aos questionamentos que foram inseridos na mente deste pobre mortal.  igreja

Giro em torno de um paradigma, durante minha breve vida, conheci várias vertentes teológicas, mas mesmo diante desta grande gama, tenho uma dificuldade gigantesca de reconhecer os meus verdadeiros posicionamentos teológicos.

Gostaria muito mesmo de te-los, desde já, bem esquadrinhados, bem definidos, bem formatados em minha mente, mas o grande fato é que a formação teológica não se desenvolve da noite para o dia como o apagar e acender das luzes.

Formar uma posição coerente é muito mais complexo do que acreditamos ser, e neste caso, o tempo é o amigo fiel para uma idéia consistente, sadia e equilibrada, pois poucas são as que sobrevivem ao tempo.

Aprendi que a regra número um para um bom entendimento doutrinário e teológico, se da ao fato de ter uma avaliação muito criteriosa e cuidadosa de suas interpretações bíblicas, mas fico muito decepcionado com tamanha falta de zelo e critérios nas teologias recentes.

O grande fator que nos rodeia é a mística das idéias teológicas pós-modernas, onde o grande destaque gira em torno da teologia da prosperidade, e esta, por sua vez, já foi exaustivamente analisadas e condenadas em todos os seus preceitos.

Já não bastando essa teologia, acabamos por somar o misticismo popular brasileiro a essas concepções, e o resultado disso tudo é que acabamos transformando o culto num circo.

Todas essas metamorfoses criaram uma ferida que há muito tempo anda colocando pontos de interrogações nos meus pensamentos. Há um bom tempo venho me deparando com um evangelho meio confuso e extremamente místico, observo que os cultos nas igrejas deparam-se com ações e atitudes estranhas até mesmo para os pentecostais mais antigos.

O primeiro ato que francamente observo nestas comunidades é a banalização dos dons espirituais, com um sério destaque para o dom de revelação, sinceramente sou um apaixonado pela manifestação do Espírito Santo, mas me entristeço facilmente quando me deparo com homens que tentam "fabricar" eventos divinos, dissuadindo pessoas a fazer um papel, que as vezes, é incoerente até mesmo aos seus princípios, levando-as há uma falsa idéia de uma ação sobrenatural.

Hoje em dia o culto religioso ganhou novos ares, a manifestação que era uma ação na vertical, ou seja, direcionado para a adoração a Deus, hoje já é um comportamento baseado na troca onde o beneficiado deixa de ser Deus, para ser os fieis.

Os jargões como receba, portas, chaves, bênçãos, unção, mais que vencedor, plenitude, entre outras, ganham destaque no culto, estes jargões são acompanhados de perto pelas profecias e as revelações. "Deus manda te dizer que hoje ira acabar os seus sofrimentos" (upf) diz um "profeta" no culto, estas frases me causam espanto, pois quando comparo estes jargões infundamentáveis com o sermão do monte, fico completamente estarrecido.

Logo as interrogações fazem se notórias em minha mente. E a questão que mais me perturba fixa no horizonte da minha alma.

O que estamos fazendo da Igreja?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Um novo horizonte para a Teologia Brasileira

“Somos pensadores e autores adeptos da tese de que o pensamento deve se mostrar fraco para que seja forte. Somos teólogos que acreditam na incerteza. Não somos dona da verdade, e não acreditamos em magistérios eclesiais que imponham limites à reflexão cristã. Estamos entre aqueles que, quanto mais estudam, mais reconhecem que sabem pouco e, por isso mesmo, não pretendem pontificar. Nosso maior anseio é a desinfantilização da reflexão evangélica, e a promoção de uma reflexão madura e responsável, para um futuro promissor e pro-missor, isto é, missiologicamente são efetivos, para as igrejas evangélicas, um futuro mais antenado e mais dialógico. Desejo Graça e paz, crescimento intelectual e edificação nas coisas do Reino de Deus.”

Ricardo Quadro Gouvêa – O que eles estão falando da Igreja. 2010, Fonte Editorial

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Decepcionados com a Igreja

Muitos são os cristãos abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos.

Por Mauricio Zágari

Fonte : CRISTIANISMO HOJE

A Igreja Evangélica brasileira está cansada. E é um cansaço que vem provocando mudanças fortes de paradigmas com relação aos modelos eclesiásticos tradicionais. Ele afeta milhões de pessoas que se cansaram de promessas que não se cumprem, práticas bizarras impostas de cima para baixo, estruturas hierárquicas que julgam imperfeitas ou do mau exemplo e do desamor de líderes ou outros membros de suas congregações. Dessa exaustão brotou um movimento que a cada dia se torna maior e mais visível: o de cristãos que abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos – ou, então, simplesmente rejeitam qualquer estrutura congregacional e passam a viver um relacionamento solitário com Deus. O termo ainda não existe no vernáculo, mas eles bem que poderiam ser chamados de desigrejados.

teste No cerne desse fenômeno está um sentimento-chave: decepção. Em geral, aqueles que abandonam os formatos tradicionais ou que se exilam da convivência eclesiástica tomam tal decisão movidos por um sentimento de decepção com algo ou alguém. Muitos se protegem atrás da segurança dos computadores, em relacionamentos virtuais com sacerdotes, conselheiros ou simples irmãos na fé que se tornam companheiros de jornada. Há ainda os que se decepcionam com o modelo institucional e o abandonam não por razões pessoais, mas ideológicas. Outros fogem de estruturas hierárquicas que promovam a submissão a autoridades e buscam relações descentralizadas, realizando cultos em casa ou em espaços alternativos.

A percepção de que as decepções estão no coração do problema levou o professor e pastor Paulo Romeiro a escrever Decepcionados com a graça (Mundo Cristão), livro onde avalia algumas causas desse êxodo. Embora tenha usado como objeto de estudo uma denominação específica – a Igreja Internacional da Graça de Deus –, a avaliação abrange um momento delicado de todo o segmento evangélico. Para ele, o epicentro está na forma de agir das igrejas, sobretudo as neopentecostais. “A linguagem dessas igrejas é dirigida pelo marketing, que sabe que cliente satisfeito volta. Por isso, muitas estão regendo suas práticas pelo mercado e buscam satisfazer o cliente”. Romeiro, que é docente de pós-graduação no Programa de Ciências da Religião da Universidade Mackenzie e pastor da Igreja Cristã da Trindade, em São Paulo, observa que essas igrejas não apresentam projetos de longo prazo. “Não se trata da morte, não se fala em escatologia; o negócio é aqui e agora, é o imediatismo”.  Segundo o estudioso, a membresia dessas comunidades é, em grande parte, formada por gente desesperada, que busca ajuda rápida para situações urgentes – uma doença, o desemprego, o filho drogado. “O problema é que essa busca gera uma multidão de desiludidos, pessoas que fizeram o sacrifício proposto pela igreja mas viram que nada do prometido lhes aconteceu.”

Se a mentalidade de clientela provocou um efeito colateral severo, a ética de mercado faz com que os fiéis passem a rejeitar vínculos fortes com uma única igreja local, como aponta tese acadêmica elaborada por Ricardo Bitun. Pastor da Igreja Manaim e doutor em sociologia, ele usa um termo para designar esse tipo de religioso: é o mochileiro da fé. “Percebemos pelas nossas pesquisas que muitas igrejas possuem um corpo de fiéis flutuantes. Eles estão sempre de passagem; são errantes, andam de um lugar para outro em busca das melhores opções”, explica. Essa multiplicação das ofertas religiosas teria provocado um esvaziamento do senso de pertencimento, com a formação de laços cada vez mais temporários e frágeis – ao contrário do que normalmente ocorria até um passado recente, quando era comum que as famílias permanecessem ligadas a uma instituição religiosa por gerações.

Para Bitun, a origem desse comportamento é a falta de um compromisso mútuo, tanto do fiel para com a denominação e seus credos quanto dessa denominação para com o fiel. O descompromisso nas relações, um traço de nosso tempo, impede que raízes de compromisso – não só com a igreja, mas também em relação a Deus – sejam firmadas. “Enquanto está numa determinada igreja, o indivíduo atua intensamente; porém, não tendo mais nada que lhes interesse ali, rapidamente se desloca para outra, sem qualquer constrangimento, em busca de uma nova aventura da fé”, constata.

Clique aqui para ler este artigo na íntegra

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A Inutilidade da Razão Pura

razao

1 - Ha razão nas acusações existêncialista que faço a mim mesmo?

2 - Será que todas as vezes que questiono o meu intelecto, tenho razão?

O platonismo que tenho em todas as minhas atitudes, sempre me leva a girar em torno destas concepções absolutistas e inúteis, que em si própria não há nada que se aproveite e a abone numa sustentação digna.

Vejo então que a vida gira em torno da fé, somente com ela podemos nos manter equilibrado em nossas posições, ela sim, é a base de uma vida saudável e sem complexos.

Através da fé podemos compreender a nossa relação com o divino, sabemos intimamente que sempre há alguém conosco e é com esse alguém que compartilhamos desesperos e alegrias, alguém que sempre nos escuta, nos acalma, em fim nos equilibra.

 

 

Soli Deo Gloria.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Marina Silva - Velado e revelado.

Ao longo de mais de 30 anos construiu-se no Brasil um campo de conhecimento e de ação que, nestas eleições, furou a última carcaça que ainda o mantinha longe do nível mais decisório da vida do país: a política. Com um rico acúmulo de produção teórica, experiências práticas, conquistas legislativas, institucionais e culturais, as propostas socioambientais para um modelo de desenvolvimento que dialogue com o século 21 começam a ser reconhecidas como um projeto nacional, abrindo uma brecha para a formação de nova força política. 

Esse é o horizonte. Para consolidá-lo temos longa batalha pela frente, mas o passo essencial está dado. O projeto socioambiental não quer frear a economia nem empatar o crescimento. Quer tão somente fazer o encontro entre economia, ecologia, justiça social e desenvolvimento durável. É preciso amalgamar, juntar as pontas, dar escala e visibilidade ao que já está disperso na realidade, comparar com o modelo ainda dominante, transformar em alternativa real de escolha política. 

O caminho está aberto, e muita gente, quase 20 milhões de pessoas, se interessou por ele. Pela primeira vez um projeto identificado com uma visão de transição de grande impacto consegue saltar do quase total desconhecimento para um adensamento eleitoral tão relevante. É uma base excepcional para pensar a construção de uma terceira via, para não só quebrar a polarização conservadora hoje representada pelo confronto PT X PSDB, como para motivar novos contingentes de brasileiros a assumir uma prática política ativa e nova, mais integradora, não destrutiva e menos obcecada por hegemonia. 

A experiência de uma campanha desse porte extravasou minha capacidade de apreendê-la em toda sua riqueza, nesse momento. Vi-me entre um Brasil revelado – e que quer se revelar  - e um Brasil velado, que quer se esconder na velha política das coisas meio vistas, meio ditas, meio comprometidas, meio esfumaçadas, inteiramente ultrapassadas. No cotejo entre ambos, fica patente o enorme equívoco do Brasil velado. Não percebe a intensa predisposição dos brasileiros a ouvir opiniões sinceras, que valorizam mesmo quando não concordam com elas. Preferem que a disputa se faça pela exposição do pensamento, das propostas e das práticas, não por meio de técnicas de mútua desconstrução, da qual ninguém sai maior. Nem atacante nem atacado, nem a ética nem a política. 

Uma revelação honesta vale mais que a resposta ensaiada. Senti isso de maneira enfática na juventude. Em Varginha, Minas Gerais, uma escola inteira pressionou os professores para ir até o auditório da cidade ouvir minha fala. Em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, um grupo de jovens fez por sua própria conta cartazes improvisados de cartolina para aguardar nossa passagem. Essas manifestações movidas a pura vontade me deixam certa de que há uma terceira via política, vigorosa e inovadora, pedindo passagem. Para quem, como eu, disse que queria ser mantenedora de utopias, não poderia haver maior realização.

Ao mesmo tempo, constatei a força dos costumes que empurra muita gente a cobrar dos candidatos o ataque na jugular do oponente, o fazer dos defeitos alheios o seu trampolim. Ao me recusar a isso, parecia a muitos, num primeiro momento, que não estava sendo suficientemente contundente.  Parte da imprensa vai muito por essa linha. O que surpreendeu a esses é que a nossa opção teve grande acolhimento. Há, de fato, espaço para tratar de problemas no seu mérito e na qualidade das soluções propostas. 

Essas eleições merecem leituras criteriosas e profundas, não meras justificativas partidárias. É preciso reconhecer a exaustão do sistema político e a crise no campo social-democrata que acabou servindo, tanto do lado do PT quanto do PSDB, de biombo para a sobrevida política de velhas oligarquias. A campanha do Partido Verde causou perplexidade porque saiu do roteiro previsível e se legitimou de tal forma que exigiu respostas e sinalizações das demais campanhas. Que isso não seja considerado mero  acidente de percurso, que não se pense que é modismo, porque não é. 

Agora, o desafio do PV, do campo socioambiental e de todos aqueles que sentiram esperança numa mudança política, é colocá-la de pé. O desafio dos vencedores ou dos que ficarão na oposição é dialogar com a realidade e a complexidade do mundo e do Brasil de hoje, saindo do casulo de suas estratégias de poder reducionistas. Tenho certeza de que todos os eleitores esperam por isso, independentemente de suas paixões partidárias. 

Como disse na Carta Aberta enviada a Dilma Roussef e José Serra, “não há mais como fechar os olhos ou dar respostas tímidas e insuficientes às crises que convergem para a necessidade de adaptar o mundo à realidade inexorável ditada pelas mudanças climáticas”. E repito aqui: o principal desafio não é a natureza, é a urgência de encararmos os limites dos nossos modelos de vida e de darmos um salto civilizatório, de valores. 

A sociedade, afirmei na Carta Aberta, está entendendo cada vez mais o papel dessa mudança para o país, a humanidade e o Planeta.  Os votos que me foram dados podem não refletir conceitualmente essa consciência, mas refletem o sentimento de superação de um modelo. E revelam também a intuição de que o grande nó está na política, porque é nela que se decide a vida coletiva, se consolidam valores ou a falta deles. 

Essas eleições nos mostraram uma oportunidade única de inflexão. Será extremamente injusto com o Brasil não aproveitá-la.

Marina Silva, 52, é senadora do Acre pelo PV, foi candidata do partido à Presidência da República nestas eleições e ministra do Meio Ambiente do governo Lula (2003-2008).

Fonte: Site Oficial da Marina Silva

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Avante BRASIL

Primeiramente, Parabéns a Dilma Rousseff a futura administradora da nossa Nação Brasileira.

Dilma_2 Não podemos negar, apesar de alguns percalços e muitos espantos, tivemos uma eleição legitima e democrática, onde o grande vencedor foi o povo brasileiro que bateu o pé e teve sua voz ecoada nas urnas deste amado pais, que assim, elegeu seus representantes como reza a nossa Carta Magna.

Desde muito pequenino sou apaixonado por este exercício democrático, lembro-me as diversas vezes em que acompanhei meu pai nas suas votações. Aquele ar eleitoral, desde muito moço já me fascinava, para saciar minhas pequenas implicações, meu pai já me deixava, juntamente com ele, participar do pleito, ajudando a preenchendo a guia do voto e depositá-la na urna eleitoral. Minha estréia como eleitor se deu nas eleições gerais de 1994, quando então, o Brasil conheceu o fantástico fenômeno, Dr. Enéias Carneiro e seu famoso jargão “Meu nome é Enéias”. Esta, também, foi a eleição pós Plano Real e apresentou o segundo fenômeno da eleição, Fernando Henrique Cardoso pai da presente estabilidade financeira e o já bem conhecido e grande candidato Luiz Inácio Lula (brasileiro) da Silva, entre outros. Passados 16 anos e sem perder a paixão pela política e se envolvendo cada vez mais com o espírito democrático, chego a eleição mais espantosa da minha vida, com novidades que foram além das minhas expectativas e é sobre elas que eu quero pontuar aqui.

1 – O uso em massa dos meios eletrônicos. Sem dúvida alguma a internet teve papel fundamental nesta eleição. O twitter, por exemplo, foi inundado de frases de efeitos resumidas em 140 caracteres e apoiado por blog`s extremistas e totalmente parciais que desenhava a cara do candidato, ou maquiava, ao seu potencial eleitor. Quem soube utilizar esta ferramenta trouxe para si um aliado poderosíssimo e bem futurista.

2 – Guerra política partidária. Os candidatos fizeram a campanha de mais baixo nível que se teve noticia até o dia de hoje, os insultos foram de baixo calão, e refletia no comportamento dos militantes, que por sua vez, se comportavam como se fosse uma torcida uniformizada, pregoando o mais cego dos comportamentos, travando debates que mais parecia uma batalha físico-ideológica guiado pela escuridão de seus pares e alimentados pelas direções insanas de seus marqueteiros, onde que, até o respeitado presidente da republica, afrouxou o nó da gravata cerrou os pulsos, e foi militar juntamente com seu partido, passando por cima da ética comportamental, conduta comum e necessária para seu cargo.

3 – Questões religiosas. No segundo turno tivemos o fator religioso colocado no pleito. Para muito um verdadeiro absurdo, pois o Brasil é um pais laico, e quando falamos de laicismo, geramos muitas confusões e desentendimentos em nossas posições. Assim como vários países, o Brasil é um pais laico, ser laico significa que a Igreja, ou outro movimento religioso, não tem o poder de legislar, nem de julgar ou criar decretos, a igreja não é um órgão do governo, é isto que se diz, quando se fala de laicismo. Mas o Brasil é um Estado Democrático de Direito, e isso nos dá (a qualquer cidadão) a total liberdade de expressão e argumentação sobre qualquer tema que julgue necessário, nisto inclui fazer propaganda a favor de qualquer candidato ou até mesmo contra qualquer um deles, ou seja, eu ou o meu grupo social podemos (e deve ) declarar nossa opinião sobre os assuntos em que nos diz respeito, o que não pode é a policia federal apreender nenhum tipo de manifesto que qualquer grupo vier a fazer, isto é inquisição em pleno século 21 e fere os principio democráticos constitucionais. Mas acredito que este erro nunca mais irá se repetir!!!!!

Viva O BRASIL!!! Viva a DEMOCRÁCIA!!!

Parabéns DILMA ROUSSEFF!!!

Bandeira do Brasil em Brasilia

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A evolução do voto.

118-MarinaSilva_250x294 Observando a singularidade dos fatos que se desenrolaram neste último domingo, quando as urnas deram algumas respostas morais, jamais vista na história política brasileira. Existem alguns pontos que aqui quero desenvolver, ou quem sabe, tentar achar uma resposta favorável que norteia estes fatos.

Primeiramente vamos abordar o caso do palhaço Tiririca que obteve a incrível marca de 1.353.820 votos para a vaga de deputado federal pelo estado de São Paulo. Acredito fielmente que isto se desenvolveu pelo simples fato de uma candidatura exótica que ao mesmo tempo revela o completo descaso do eleitor brasileiro com os políticos que até então tem dominado as nossas assembléias, pois ficou evidente que os votos obtidos por este candidato foi um voto de protesto contra o circo que se desenvolve em nossa política, que atualmente esta muito desacreditada, reflexo dos muitos processos de corrupção que há muito tempo domina os noticiários brasileiros. É o povo protestando através do riso, pois votando neste candidato é a única forma de “tachar” de palhaço um parlamentar, tendo ainda, o direito legal de colocar um narizinho vermelho em sua face.

O segundo fato histórico foi a candidatura à presidente da Senadora Marina Silva.

Marina inovou com uma política consciente, diferente em todos os quesitos populista que tem regrado as vidas dos políticos até então, em vez de agressão o debate, em vez do gigantismo, a sensatez, em vez dos mega evento, o “corpo a corpo” reverente e atencioso. Nunca vi até hoje uma figura política que não se priorizava pela grandeza e altivez, em vez destes adjetivos monstruosos, havia um senso democrático respeitoso.

Muito atacada por sua sobriedade, chegando a ser tachada de indecisa ou de pessoa que fica em cima do muro e que não tem coragem de decidir sobre os assuntos delicados. Mas o grande fato é que grande parte dos brasileiros viu uma candidata que se baseia em princípios familiares e coerentes como o bem estar do ser humano. Vimos em Marina que não precisamos ser neoliberal para ser moderno, aprendemos que o nosso ego não é tão importante assim, que as pessoas merecem ser respeitadas, de que ideologias estão ultrapassadas e o que mais vale neste novo tempo é o debate respeitoso e aberto.

Existe sim uma nova forma de fazer política no Brasil, Marina Silva demonstrou essa realidade, vejo com bons olhos o futuro da política brasileira, e num futuro bem próximo, poderemos escolher melhor nossos candidatos. Quando toda a maquiagem for removida só sobrarão as marcas de uma vida de luta política, conquistas grandiosas, não feitas através das foices, mas através de uma caneta.

Parabéns Meu Brasil.

Marina_Silva_2007

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eu tive um sonho!!!!

Eu tive um sonho.

brasil Sonhei com a minha nação, sonhei que ela estava forte e imponente, sonhei que ela tinha uma administração inigualável e não tinha mais pobres nem necessitados.

Quando em visita no congresso, vi que cada congressista lutava em prol do Brasil, tinham deixado de lado as suas diferenças e os seus interesses próprios, o último caso de corrupção já tinha sido apurado e os seus executores todos condenados, nada mais acabava em “pizza” tudo era apurado pela justiça. Ah, corrupção não existia mais! Todos já sabiam das conseqüências, os velhos caciques do nordeste estavam todos presos, Collor, Sarney, Renan, Jader, Mão Santa, Maluf, os Acms, entre outros, já não figuravam pelos salões do Congresso.

Não existia mais bancadas partidárias, o que se via eram grupos de congressistas que lutavam por uma determinada causa, a exemplo, era a bancada dos ruralistas que estavam pleiteando uma melhor distribuição de renda.

Mas de todas as coisas que observei a que mais me chamou a atenção foi o pronunciamento do nosso presidente, entre frases impactantes, ouve uma que me surpreendeu, dizia ele:

“Brasileiros, venho neste momento dizer que o nosso pais esta indo de “vento em poupa”, mas, mesmo assim, mesmo sabendo que fizemos um bom trabalho, abro mão da minha reeleição, em prol de meu espírito democrático!”

Política era coisa séria, o horário político era dividido igualmente pelos candidatos, não mais pelos partidos, todos eram tratados com a mesma importância, e era proibido ajuda eleitoral de cifras significantes. Ah, todos os cargo publico eram de carreira, não existia mais em estatal alguma, os cargos de confiança.

E o Brasil seguia bem até o despertador me acordar!!!

domingo, 8 de agosto de 2010

Não deixe os seus Sonhos Morrerem “Parte 1”

Quando falamos da palavra sonho existem dois significados que logo vem a nossa mente.

1 – São aquelas histórias criadas e reproduzidas em nossa mente enquanto estamos dormindo

2 – São aquelas metas que colocamos como alvo em nossas vidas, também chamados de metas, planos ou projetos.

Mas é sobre este último exemplo que vamos falar aqui.

Certa vez, Jesus, quando foi para Jerusalém para participar de uma festa, durante este período ele foi fazer as suas devoções no templo, diz a narrativa bíblica de que, quando ele se aproximava no templo pela portas das ovelhas, o seu olhar ficou vidrado na direção de um enorme tanque que existia ali chamado de Betesda (casa de misericórdia)

Reza a tradição judaica que de tempo em tempos um Anjo vinha se banhar naquele tanque, e ao se banhar provocava uma pequena agitação na água do tanque, e continua o conto, que o primeiro que conseguia se banhar nas águas após o balaço, seria curado de qualquer enfermidade que tivesse. Esta crença era bem divulgada no meio do povo e o reflexo desta história, podia se observar nas margens deste tanque. Muitos e muitos enfermos se aglomeravam nas margens deste tanque, lá tinha todo o tipo de pessoas, desde cegos até paralíticos, jovens, adultos e anciões disputavam no braço para ser o primeiro a entrar no tanque após o balaço das águas.

Cristo, sabedor deste conto hebreu, ao passar pelo tanque se compadece destes necessitados e resolve, em pleno sábado, acabar com o sofrimento de um pobre paralítico que a trinta e oito anos batalhava por sua cura.

O que mais me chamou a atenção neste dialogo, e me levou a escrever este texto, é a total falta de esperança nas palavras deste pobre homem, vejamos o diálogo:

Jesus: “Queres ficar são?”

Paralítico: “Senhor, não tenho ninguém que, ao ser agitada a água, me ponha no tanque assim, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.”

A frase negativa em resposta ao questionamento de Jesus é o que nos chama a atenção neste diálogo. Imaginamos o seguinte: “Um jovem vem fazendo um trabalho braçal a alguns dias, já fadigado deste trabalho e vendo ainda que há ainda muito trabalho pela frente, ele já desiludido com o findar desta tarefa, percebe que o chefe vem dando folga a alguns poucos trabalhadores que estão em outra tarefa diferente da dele, de repente ele recebe a visita do chefe, que compadecendo dele diz o seguinte “Você quer folga deste serviço? Pois vejo que ele esta acabando com você? Mais ele responde ao chefe “Não meu senhor, os demais funcionários já conseguiram as folgas disponíveis, sobrou só eu, se o senhor me der folga não restará ninguém para trabalhar na sua fazenda”

Perceberam a semelhança deste conto com o relato bíblico? Todos eles estavam muito próximos a seus, merecidos, descansos; Mais ambos não acreditavam mais que poderia adquirir tal recurso.

Os longos trinta e oito anos tiraram dele a esperança de conseguir a sua cura, apesar de toda a luta e esforço, ele já estava entregue a desesperança. Lutava, mas não acreditava mais.

Hoje o que mais observamos são pessoas desistentes, começam mais não terminam. Embarcam em sonhos maravilhosos, gigantesco, belos, mas depois que encontram a dificuldade inserida neste projeto, no próximo “porto seguro” entregam as suas passagens.

Existe uma frase de Robert Collier que diz: “Sucesso é a soma de pequenos esforços, repetidos o tempo todo” e o que isso quer dizer?

Não deixe os seus sonhos morrerem.

 

Continua…

sábado, 26 de junho de 2010

Errei e Agora?

Perdao Fazemos parte de um contexto social que nos nega a individualidade total, sendo que, todas as nossas ações, inevitavelmente atinge uma ou mais pessoas, o fator predominante é o quanto de atenção damos aos reflexos dessas nossas ações. Há pessoas que realmente não se abala com as conseqüências por elas criadas, também é sabido que existem pessoas que desconhecem os efeitos de suas atitudes, e é claro que há um outro grupo, os que realmente se importam com o bem estar de seus próximos, sendo para eles, de fundamental importância, a responsabilidade pelos seus atos, afinal de conta, esse grupo deseja uma amizade sadia e duradora. É para esse último grupo que quero direcionar este artigo.

Quem nunca magoou, quem nunca feriu, quem nunca agiu por impulsos, quem nunca atingiu o amigo com uma palavra movida pelo calor do momento, quem nunca se desculpou, quem nunca pediu perdão e quem nunca foi perdoado nesta vida. Esses adjetivos, sentimentos e atitudes, com certeza, em algum momento de nossas trajetórias, tiveram que ser enfrentados, e por mais que se repitam essas ocasiões, sempre há uma dificuldade imensa de lidar com elas.

A amizade é um sentimento fantástico, é envolvente, é carinhoso, sendo assim sempre desejamos cultivá-lo com a maior diligencia possível, mas a nossa natureza errante e imperfeita sempre nos acaba pregando uma peça o que nos induz ao erro em relação ao próximo.

Quando esse erro se torna muito grave, o comum de nossa natureza é abandonar essa amizade e tentar justificar a nós mesmo, que não estávamos errados e que houve certo exagero do “ex-amigo” e que sendo assim não é compensador levar essa amizade adiante, afinal o amigo foi muito injusto conosco! Por mais que achamos um absurdo esse raciocínio, é ele sim, que doma nossos sentidos em momentos extremos.

Justificamos nossos erros desde o Jardim do Edem, quando Deus interpelando Adão pelo seu erro, ele se justifica dizendo: “A mulher que tu me deste, foi ela que me deu o Fruto, então eu o comi”, ou seja, além de não assumir o seu próprio erro (o fato de ter comido também) ele jogou a culpa no próprio Deus (por ter lhe dado uma esposa) e sem menos importância também jogou a culpa na Eva sua esposa. O fator predominante que a milênios de história sempre se repete, é a concepção de nunca assumirmos os nossos erros. A culpa nunca é nossa!

Imagino Deus observando o ser - humano depois de haver algum ocorrido, e ele na maior cara de pau, diz: “Mais a culpa não é minha, ele que me levou a fazer isso” Deus balança a cabeça e deve dizer: “Mas que sujeitinho mais hipócrita”

Quando o erro é muito grande viramos as costas para a situação, por mais que o ser - humano errou através de muitos séculos, Deus nunca nos virou as costa, sempre que nos arrependemos e assumimos o nosso erro, Ele, através da sua Graça, nos perdoa e de braços aberto nos recebe para uma nova amizade. Isso nunca é fácil de aprender, perdoar. É pelo fato de acharmos que não seremos perdoados, é que nos esquivamos de nossas responsabilidades, sim é por não acharmos que teremos benevolência, que não assumimos os nossos próprios erros. O perdão é algo difícil de aprender.

Graça divina é algo que os homens têm dificuldade de lidar, pensamos que o nosso erro foi muito grave e assim, imperdoável. Não existe erro grande e nem pequeno, para Deus todos são apenas erros passiveis de perdão, quando aprendemos isso, fica muito mais fácil compreender como o perdão funciona e como podemos ser perdoado, assim como uma engrenagem, aprendemos que não precisamos continuar com essas falsas justificações e muito menos nessa fuga desenfreada do amigo que magoamos.

O perdão é algo fácil de alcançar, apenas pressupõe arrependimento.

Lembrem-se também amigos são aqueles que perdoam.

 

“Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?”  I João 4.20.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Apesar dos teólogos da prosperidade, eu continuo acreditando na Igreja

 

Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra. Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Universal; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém.

O Credo Apostólico é o mais conhecido dos credos, e é atribuído pela tradição aos doze apóstolos. Mas os estudiosos acreditam que ele se desenvolveu a partir de pequenas confissões batismais empregadas nas igrejas dos primeiros séculos. Embora os seus artigos sejam de origem bem antiga, acredita-se atualmente que o credo apostólico só alcançou sua forma definitiva por volta do sexto século, quando são encontrados registros do seu emprego na liturgia oficial da igreja ocidental. O Credo Apostólico, assim como os Dez Mandamentos e a Oração Dominical, foi anexado, pela Assembléia de Westminster, ao Catecismo. “Não como se houvesse sido composto pelos apóstolos, ou porque deva ser considerado Escritura canônica, mas por ser um breve resumo da fé cristã, por estar de acordo com a palavra de Deus, e por ser aceito desde a antigüidade pelas igrejas de Cristo.”

 

Caro leitor, creio em cada palavra desta confissão, inclusive na Santa Igreja UNIVERSAL.
Sim. Eu creio.

 

Apesar dos falsos apóstolos que comercializam a fé evangélica, EU CREIO;

Apesar dos adeptos da teologia da prosperidade possuirem um número incontável de simpatizantes, EU CREIO;

Apesar dos vendilhões do templo que vendem sementes, EU CREIO;

Apesar dos lobos travestidos de ovelhas que enganam multidões em nome de Cristo, EU CREIO;

Apesar dos "valdomiros, macedos, murdocks, cerullos, malafaias, hernandes, felicianos" e tantos outros mais, eu continuo CRENDO.

Sim eu continuo crendo na IGREJA do meu Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Soli Deo Glória,


Fonte: Renato Vargens

domingo, 16 de maio de 2010

Theologando - O Sagrado da Política

 

46º Theologando com Dr. Ronaldo Sather Rosa (UMESP)

O Sagrado de Política

dia 22/05 - 9:50h - Entrada Franca

 

As palestras são realizadas no auditório da Editora Fonte Editorial.

O endereço é: Rua Barão de Itapetininga, 140 loja 4

Estação República do Metrô

sábado, 1 de maio de 2010

Silas Malafaia critica blogs evangélicos: “medíocres, caluniadores, invejosos, bandidos!

Nas últimas semanas o Pastor Silas Malafaia vem sendo alvo de críticas muito pesadas. Essas críticas vêm de toda a imprensa, mas toma uma nova dimensão através dos Blogeiros Evangélicos, esses em especial têm sido muito atuantes no meio da comunidade cristã.

Há muito tempo venho acompanhando o ministério deste pastor “assembleiano” “urg”. Teve, por um bom tempo, uma carreira ministerial exemplar com um fantástico destaque na Assembléia de Deus. Nos últimos anos a carreira de Silas começou a tomar um novo rumo, uma nova guinada, suas grandes palestras e pregações lhe renderam muitos frutos, o maior dele foi a criação da Incorporação “Editora Central Gospel”.

Mas o nobre pastor não parou por ai, com sua grande competência criou o programa televisivo “Vitoria em Cristo” e a partir dai teve uma projeção jamais vista por um pastor pentecostal brasileiro, atingindo assim a projeção que somente os grandes “religiosos” como Bispo Edir Macedo e o Missionário RR Soares até então possuíam.

Muitos Teólogos começaram a alertar sobre a adesão (esta mesmo que disfarçada) por parte do pastor à Teologia da Prosperidade, fato este que foi nitidamente constatado com a publicação de sua Bíblia da Prosperidade chamada de “Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira”.

Mas tudo isso não seria motivo suficiente para justificar o bombardeio que ultimamente este cidadão levou, pois já estamos cansados de ver este tipo de circo na TV brasileira. O que levou o pastor a ser alvo destas justas críticas, foi o fato de que ele vem abordando um tema muito polêmico. Estimulado pela sua Parceria com o Dr. Mike Murdock que já lhe rendeu um jatinho particular de 20 milhões de U$$, está aquisição por si só já rendeu “pano para a manga” (ou para o bolso) do “caríssimo” pastor, foi então que como uma bomba (e olha que ele adquiriu um jato não foi um caça) ele lança a campanha dos 30% ridiculamente apelidada de “trízimo” pelos Blogeiros.

Este triste episódio tem dado o que falar e é muito grande o número de pessoas que desaprova esta postura neo-materialista que o pastor esta desenvolvendo ultimamente.

Mas não agüentando mais estes ataques, indignado o pastor resolveu sair as forras atacando os seus “adversário” com palavras grosseiras que mais contribuem para sua difamação do que para uma futura redenção no meio evangélico.

Abaixo segue a matéria publicada pelo blog Gospel+.

[ATUALIZAÇÃO] Silas Malafaia critica Gospel+ e blogs evangélicos: “mediocres, caluniadores, invejosos, bandidos!”

O pastor da Assembléia de Deus, Silas Malafaia, mais uma vez usou seu programa de televisão para criticar blogueiros e profissionais que atuam nas mídias virtuais para opinar e noticiar. No programa exibido no dia 16 de abril, Malafaia disse para os telespectadores tomarem cuidado com sites evangélicos, pelo fato de que estariam difamando o seu ministério. O pastor chamou os profissionais de “um bando de picaretas, caluniadores que levantam falso, de fofoca no meio do povo de Deus”, disse.

Além desses xingamentos, o pastor demonstrou raiva ao falar: “Eu fico com vergonha de ver como gente que se diz evangélica monta site e um monte de crente segue esses medíocres, caluniadores, invejosos, críticos que não fazem nada na seara de Deus”, falou Malafaia. O pastor nem se preocupou em descobrir os ofícios dos profissionais da internet, portando levantou falso testemunho ao afirmar que esses trabalhadores não fazem algo para contribuir com o Reino de Deus.

Após todas as injúrias proferidas, ameaçou. “Seu eu fosse dar resposta ao que esses caras colocam no site a respeito da minha vida e do meu ministério eu tinha que botar uns 90% na cadeia porque são bandidos, essa que é a verdade. Merece cadeia, porque usa o nome de Deus, usa o nome evangélico para um site para caluniar, difamar, arrumar intriga, para botar dúvida no coração dos fracos porque tem crente fraco, está na Bíblia”.

Aparentemente Malafaia teme que seus seguidores deixem de crer em seu ministério e por isso critica as pessoas que enxergam que Deus não cobra dinheiro pelo amor que nos dá, pois a salvação vem pela graça de Deus.

Assista ao Video do Pastor Silas repreendo seus críticos.




domingo, 25 de abril de 2010

A Maldita Teologia da Prosperidade.

Há muito tempo me reservo de escrever sobre esse polêmico assunto, visto que minhas posições teológicas, sempre me afastaram de dar créditos a tal argumento, e sempre tive a concepção de que este movimento tem que ser esquecido por toda a cristandade, sendo que, quanto menos fosse argumentado, mais iria se extinguir das principais discussões que movimenta a academia teológica brasileira, ou seja, em minha opinião este assunto tinha que ser ignorado por completo, pois não é digno nem de ser abordado. Mas pessoalmente, nunca deixei de dar algumas “singelas alfinetadas”, quando tenho oportunidade se expressar diante de seu público. Mas como todo estudante de teologia, não consegui manter por muito tempo esta postura e resolvi lançar aqui uma serie artigos apologéticos, com o intuito de proporcionar algumas ferramentas úteis para nossos leitores.

O movimento da “prosperidade” também chamado “confissão positiva”, “palavra da fé”, “movimento da fé”, “evangelho da saúde e da prosperidade” ou simplesmente “Teologia da Prosperidade”, foi popularmente difundido pelo norte americano Kenneth Hagin, a partir da década de 70, e logo tomou a America do Norte e conseqüentemente os demais Continentes. Atualmente no Brasil tem como seu grande expoente algumas Igrejas Pentecostais e todas as Neo-pentecostais, entre seus disseminadores destacam-se os grandes lideres, o Missionário RR Soares (Romildo Ribeiro Soares) e O Bispo Edir Macedo, não menos importante atualmente, ainda temos a figura dos Apóstolos: Estevam Hernandes, Waldemiro Santiago, Sergio Lopes, dos Bispos: Paulo Moura, Robson Rodovalho, e alguns pastores Pentecostais (não abertamente) como Silas Malafaia, Samuel Ferreira, Samuel Câmara entre outros.

O raciocínio base desta teologia é que existe uma graça “humanamente irresistível” que faz com que Deus seja obrigado a abençoar todos aqueles que se mantêm fiel aos seus propósitos, ou seja, Deus é obrigado a realizar os desejos pessoais de todos aqueles que lhe obedecem. Sendo que todos aqueles que vivem uma vida miserável é porque esta em desobediência com a vontade Divina.

Felizmente este raciocínio não se mantém de pé após a mais simples análise. Todavia tem levantado muitos adeptos por causa de sua mensagem triunfante que massageia o ego de todos aqueles que mantêm ambições matérias.

Hoje não existem dados confiáveis que nos revela a profundidade do abismo em que se lançou a Igreja Cristã. Muitos são cativados pelo ganho pessoal que esta teologia leva. O que visivelmente podemos constatar é a grande audiência nos cultos ministrados nestas denominações, em contrapartida temos a grande ausência nos templos ortodoxos.

Mas deixamos aqui, neste primeiro “post”, a grande pergunta, “Há muito tempo tem se falado que a grande rotatividade causada pela frustração nestas denominações iria ser o grande destruidor deste movimento”

Então perguntamos:

Se a afirmação comentada acima é verdadeira, porque este movimento ainda esta de pé após quase quatro décadas de ensinos fraudulentos?

terça-feira, 20 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

domingo, 11 de abril de 2010

Homenagem a criação da mulher.

Quando Deus fez a mulher, já estava nas horas extras de seu sexto dia de trabalho.

Um anjo apareceu e perguntou:
- Senhor, por que gastas tanto tempo com esta criatura?

E o Senhor respondeu:
- Você viu a 'Folha de Especificações' para ela?
- Ela deve ser completamente flexível, porém não será de plástico, deve ter mais de 200 partes móveis, todas arredondadas e macias e deve ser capaz de funcionar com uma dieta rígida, ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho raspado até um coração ferido.

O anjo se maravilhou com os requisitos e indagou curioso:
- E este é somente o modelo Standard?
E ponderou:
- Senhor, é muito trabalho para um só dia, espere até amanhã para terminá-la.mulher desenhada de rosa

E o senhor retrucou:
Não. Estou muito perto de terminar e esta criação é a favorita de Meu próprio coração. Ela se cura sozinha, quando está doente e pode trabalhar 18 horas por dia.

- Será capaz de pensar? - perguntou o anjo.

Deus respondeu:
- Não somente será capaz de pensar, mas também de raciocinar e negociar, mesmo que pareça ser desligada ela prestará atenção em tudo o que for importante.

Então, notando algo, o anjo estendeu a mão e tocou a pálpebra da mulher...
- Senhor, parece que este modelo tem um vazamento... Eu Te disse que estavas colocando muitas coisas nela.

- Isso não é nenhum vazamento... É uma lágrima - corrigiu o Senhor.

- Para que serve a lágrima?' - perguntou o anjo.

E Deus disse:
- As lágrimas são sua maneira de expressar seu amor, sua alegria, sua sorte, suas penas, seu desengano, sua solidão, seu sofrimento e seu orgulho.

Isto impressionou muito ao anjo.
- És um gênio, Senhor. Pensaste em tudo. A mulher é verdadeiramente maravilhosa.

- Sim, ela é!
- A mulher tem forças que maravilham os homens.
- Sorriem, quando querem gritar.
- Cantam, quando querem chorar.
- Choram, quando estão felizes e riem, quando estão nervosas.
- Não aceitam 'não' como resposta, quando elas acreditam que haja uma solução melhor.
- Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir sozinha.
- Amam incondicionalmente.
- Choram quando seus filhos não triunfam e se alegram quando suas amizades conseguem prêmios.
- São felizes, quando ouvem falar de um nascimento ou casamento.
- Seu coração se despedaça, quando morre uma amiga.
- Sofrem com a perda de um ser querido, mas são ainda mais fortes quando pensam que já não há mais forças.
-Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração ferido.

Porém, há um defeito que não consegui corrigir :
- É que às vezes elas se esquecem o quanto valem.

 

Autor desconhecido.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Amadurecimento Espiritual: “Segundo fôlego” Gondim

Texto de autoria do Pr.Ricado Gondim
Publicado em 06 de abril de 2010.

 

No jargão dos maratonistas, segundo fôlego acontece depois de um certo tempo de corrida. Nas primeiras passadas, o organismo queima açucar, fonte de energia menos calórica e a gente se sente cansado. Depois, passa a queimar gordura, combustível de melhor qualidade. Nesse câmbio da glicose para a gordura, o corredor se sente bem disposto, com mais ânimo, renovado. Nos meus primeiros anos de vida eu consumi glicose, a energia fácil, que me dava furor empreendedor, mas que fatigou.

Agora estou queimando os estoques de tecido adiposo; um jeito mais lento de gastar-me. Começo a experimentar outra qualidade de vida. Sinto-me revigorado; acho que entrei no estágio do segundo fôlego.

Segundo fôlego, porque ando entusiasmado com a minha crescente identificação com a Missão Integral. Missão Integral para mim é compromisso de alcançar homens e mulheres em todas as suas necessidades, considerando as realidades onde estiverem. Encorajado por teólogos católicos e protestantes que souberam responder ao clamor dos pobres na América Latina, procuro traduzir a mensagem do Evangelho em praxis transformadora, em ação libertadora, em promotora de justiça. Estou envolvido com Missão Integral que não prioriza a salvação de almas, mas busca a salvação de vidas.

Segundo fôlego, porque respiro uma nova liberdade. Puiram as rédeas que me impediam de desgustar cultura. Falsas percepções de pecado perderam força de me deixarem assustado com arte, literatura, música, teatro. Não me percebo indigno por gostar de amenidades que moralismos vitorianos proibem; já não preciso me esconder quando quero ir ao cinema. Quem nunca sofreu o torniquete do tradicionalismo legalista da religião, não imagina como é bom sentar em um teatro e assistir aos textos de Brecht, Shakespeare ou Andrew Lloyd Webber.

Segundo fôlego, porque sou abençoado. Deus me agraciou com gente especial; gente que se importa. Estou rodeado de mulheres e homens que aprenderam a Lingua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para fazerem parceria com surdos; de casais que se colocaram em listas de candidatos para adoção; de voluntários que lutam pela recuperação de alcoólicos e drogaditos; de idosos que se doam a idosos em sanatórios; de profissionais que se dedicam em diversas iniciativas sociais.

Segundo fôlego, porque mudei minha biblioteca. Entusiasmado, devoro pensadores judeus, católicos, ortodoxos, ateus, agnósticos. A grade de minhas leituras transborda o Index sutilmente imposto por austeros defensores da Reta Doutrina. Transitar entre tantos autores não só ajuda a cumprir a recomendação paulina de analisar tudo e reter o que for bom, como alarga a minha capacidade de ser criterioso com o que eu outrora aceitava ingenuamente.

Segundo fôlego, porque a minha vida de oração ganhou cores diferentes. Deixei de sofrer ajoelhado para mendigar respostas às minhas petições. Minha espiritualidade era trabalhosa. Eu mastigava as palavras para demonstrar para Deus a minha penitência e assim alcançar o seu favor. Quantas vezes desesperei por não entender o porquê de não ser atendido nas súplicas mais urgentes. Nas horas críticas, era terrível ainda ter que lidar com culpa. O ídolo que por muitos anos chamei de Deus foi destronado. Já não preciso provar a minha fé com resultados. A Graça devolveu-me uma relação de paz com Deus. Finalmente entendi que “no silêncio e na quietude” encontrarei salvação. Aprendi o sentido do Salmo 46:10: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”.

Segundo fôlego, porque me tornei um Caleb – o herói bíblico que se sentia um menino com 85 anos. Ele ansiava por conquistar um pedaço da Terra Prometida. Rejuvenecido, vou escrever, pregar, ensinar, discipular, com as forças que moveram aquele rapaz parecido comigo a dizer sim ao chamado de Deus.

Soli Deo Gloria.


Ricardo Gondim

sexta-feira, 26 de março de 2010

TV católica apela ao 3D para arrebanhar fiéis nos EUA

da Folha Online.

 

CatholicTV estreou programas em 3D, num esforço para atingir pessoas, e fazer com que a mensagem de fé se torne mais vívida Avatares e Chapeleiros Malucos já estão fazendo suas apresentações para a audiência americana em 3D, e Shrek virá em breve. Agora, a rede de televisão nacional católica dos Estados Unidos está lançando padres na tecnologia.

A CatholicTV estreou programas em 3D, num esforço para atingir pessoas jovens, e fazer com que a mensagem de fé se torne mais vívida. A rede colocou muitos programas com a tecnologia na internet, lançou uma revista mensal --com óculos adicionais-- e disse que vai transmitir alguns programas televisivos em 3D.

O diretor da CatholicTV, reverendo Robert Reed, disse que está planejando a introdução do 3D após o sucesso do filme "Avatar", de James Cameron, e de "Alice in Wonderland", de Tim Burton.

"É uma alternativa para nós mostrarmos que acreditamos na nossa mensagem, é relevante, e estamos indo para o uso de todas as possibilidades que tivermos para levar a mensagem às pessoas", diz Reed, cuja rede alcança audiência entre 5 e 6 milhões de residências nos EUA.

Stephen Prothero, professor de religião da Universidade de Boston, aplaudiu a CatholicTV por se arriscar com a tecnologia para atrair audiência jovem. Cristãos evangélicos, diz ele, são mais propensos a isso.

Mas se os programas não forem atraentes, afirma ele, pode reforçar a ideia de que a Igreja Católica está fora de sintonia com o momento.

"Manter-se moderno é difícil, e James Cameron é melhor nisso do que o papa Bento 16", observa o pesquisador.

Com Associated Pres

 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u711477.shtml

 

A muito tempo tenho visto e falado sobre as novas metodologias evangeliscas católicas. Será que a “Velha Dona” estaria se “neopentecostalizando” o grande fato é que aderiram com clareza o mundo “pop”, que pena, perdemos um adversário a altura.

sábado, 20 de março de 2010

Heróis da Fé

herois da fe A fé cristã ao longo de sua trajetória pelos dois últimos milênios, tem levantado milhares e milhares de obreiros tementes a Deus, alguns deles se destacaram pela vontade interior de aumentar o rebanho cristão através da pregação do genuíno evangelho de Jesus Cristo, sem se corromper com as ofertas do inimigo, que em todos os momentos tentou parar a obra de Deus, realizada através destes verdadeiros cristãos. Pessoas que deram a própria vida pelo amor a obra de Deus.

O livro Heróis da Fé de Orlando Boyer, selecionou vinte destes obreiros que atuaram nos últimos seiscentos anos da nossa história, pessoas que foram fundamentais no grande avivamento da nossa fé. Este livro que vendeu mais de cem mil exemplares e traz a biografia de vinte destes heróis, contada de uma forma um pouco reduzida, mas com os maiores feitos destes homens. Conta desde a sua conversão, alguns casos desde o nascimento e outros desde o inicio de seu ministério, mas todos os casos iniciam quando Deus decide usá-los em prol da sua obra.

Lendo este livro o primeiro sentimento que nasce em nosso coração, é uma aflição terrível pelas almas que ainda estão presas nas mãos do inimigo, o segundo sentimento que aflora em nossas vidas é: – O que eu estou fazendo por estas vidas? Esta reflexão que o livro nos leva a fazer é muito importante para a nossa vida. Isto é o que nos leva a batalhar incansavelmente em favor a obra de evangelismo, sem ficar preocupado em receber alguma glória por isso. Como podemos observar no livro “o maior reconhecimento vem de Deus e não dos homens”.

Em toda a sua existência, a Igreja de Cristo teve como missão principal, levar o amor de Deus aos “cativos”, e como definimos este “cativo”? São aquelas pessoas que estão nas mãos da mã influência que, defendemos aqui, ser obra ativa do  inimigo. Acreditados realmente que estas vidas estão perecendo, e levar está salvação é tarefa de todos os cristão desde os tempos da Igreja primitiva, desde os Apóstolos, passando pela Idade média, moderna e contemporânea a nossa época atual. Não podemos deixar esta função primaria da Igreja em segundo plano. É nossa obrigação levar o amor de Deus as pessoas.

Mas quando olhamos para a nossa época atual, podemos ver que essa função não esta sendo levada a sério, estamos diante de uma estagnação terrível, onde a palavra de Deus só é pregada nos “grandes” templos das nossas cidades. Enquanto o povo que realmente precisa do alimento está passando fome e o povo evangélico fica brincando de ver quem é que prega melhor na Igreja, em vez de sair até as almas que estão morrendo nas favelas, nos becos, nos bairros pobres e porque não nas mansões e condomínios particulares, onde está uma alma carente, ali é que deve estar os verdadeiros pregadores do evangelho, más pelo contrário estamos pregando somente para já crentes, é a época dos “Conventos Evangélicos”, parece até que estamos dentro de uma redoma de vidro. Outrossim temos que pregar para o necessitado e o livro “Heróis da Fé” nos move por este sentimento glorioso.

Entre as histórias relatadas no livro está à história de Jorge Whitefield, um homem que tinha no seu coração vontade de ganhar almas para o Senhor, calcula-se que ele pregou um sermão para mais de cem mil pessoas na cidade de Cambuslang, na Escócia e que deste publico cerca de dez mil pessoas aceitaram Jesus como único salvador de suas vidas, no final de sua pregação. É de pessoas como Jorge Whitefield que estamos precisando hoje.

O que se falar então de Martinho Lutero, um homem verdadeiramente compromissado com a palavra de Deus, um homem que não se apegou a nada desde mundo, somente a verdade que recebeu de Jesus Cristo através de Sua palavra, o livro conta que ele dava a sua própria refeição para as pessoas carentes, também não podemos ficar sem frisar, que no mês de outubro de mil quinhentos e dezessete, teve muita coragem quando desafiou o Papa Leão X, ao estampar na porta da Igreja de Wittenberg a suas noventa e cinco teses, contra as vendas de indulgência promovida pelo Papa Leão X. Este movimento foi o que desencadeou a reforma protestante do século XVI. Homem muito corajoso e compromissado com Deus.

No século dezessete, surgiu um homem chamado João Bunyan, que fazia um belo trabalho na obra de Deus, salvando milhares e milhares de vidas no meio do seu povo, o livro reporta que Satanás vendo que estava sendo muito prejudicado com os atos do santo homem, ficou tão furioso com ele, que lançou contra o servo de Deus, inúmeras calunias e difamações, acusações que não tinha nenhum fundamento, como chamá-lo de feiticeiro, cangaceiro, que vivia amancebado, tinha duas esposas e que seus filhos eram bastardos. Mais nunca deixou que estas falsas acusações, tirassem o seu foco que estava na seara do Reino de Deus. Mais as perseguições se intensificaram, chagando ao ponto de acusá-lo de não estar respeitando o regulamento dos cultos da Igreja Anglicana oficial, acabou sendo preso na prisão de Bedford, com a pena de prisão perpétua, que somente seria revogada se ele se comprometesse a nunca mais pregar o evangelho, a respeito de sua condenação ele escreveu Se me soltarem hoje, pregarei amanhã com a ajuda de Deus”. Isso mostra que ele era somente comprometido com apalavra de Deus nem que para isso, tivesse que morrer na prisão.

Este amor pela obra de Deus e pelas vidas que perece no caminho errante, é o que estimula estas preciosas pessoas a se colocar de pé e enfrentar as mais difíceis e inusitadas situações, querendo sempre almejar as vidas que perecem nas mãos do inimigo.

O livro conta ainda a história do saudoso João Wesley “a tocha tirado do fogo”, conta que quando esteve na América do Norte, na cidade de Geórgia, pregando para os índios, relata que, durante dez dias que esteve pregando na cidade, o salão de baile ficou vazio e a igreja ficou lotada, de pessoas carentes da genuína palavra que vem do trono de Deus, e as pessoas foram se convertendo ao cristianismo e sendo salvas para a glória de Jesus Cristo.

É de homem assim que nós precisamos em nossos dias, é de ficar boquiaberto com os números de João Wesley, o livro relata que ele pregou cerca de setecentos e oitenta sermões por ano. Vendo com as nossas atividades hoje em dia perece um número impossível de se alcançar, más devemos sempre nos espelhar neste grande homem que reavivou a obra de Deus.

O primeiro missionário nos moldes atuais de missões foi Guilherme Carey e o livro não podia deixá-lo de fora. Através de um sermão que ele pregou, baseado no livro de Isaias, conseguiu conscientizar a igreja a investir em missões aos “pagãos”. Quando ele estava no campo um dos seus feitos foi fazer a tradução da Bíblia Sagrada em diversas línguas, calcula-se que ele traduziu a Bíblia para mais de um terço dos habitantes do nosso planeta.

Outro citado no livro e que não podemos deixar de fora e Christmas Evans, que em um dos seus famosos sermões, retratou o endemoniado gadareno tão fielmente que o público admirou grandiosamente, na hora da libertação do filho, quando voltou para casa curado o auditório rompeu em grande riso e choro, outras pessoas disseram que o povo ficou como uma cidade abalada por um terremoto, correndo para fora e prostando-se em terra e clamando a Deus.

Estas e outras historias que estão relatadas no livro “Heróis da Fé” nos faz refletir como nós estamos se comportando em meio a todas as investidas do “inimigo”, este mesmo que sempre vai querer que nos afastemos, assim deixamos de agir em prol da obra cristã, porque ele sabe que quando nós nos colocamos na posição de servos do Altíssimo, Deus começa a agir através de nossas vidas, e multidões serão arrancadas das mãos do nosso “inimigo”. Isto é uma obra, que “Satanás” nunca vai querer que se realize em nossas vidas, e para não se cumprir ele vai fazer o possível, mas lembre-se conosco esta os braços forte do senhor. Amem.

 

Alexandre Oliveira 

sábado, 13 de março de 2010

Ministros sem visão educacional

Por Alexandre Oliveira
Pr. Manoel Veigas
Pr. Odimar Barreto


toraOséias 4:6 “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”

Oséias 6:3 “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor”

Dentro deste trabalho propomos a necessidade de chamar a atenção dos Pastores, Ministros e pregadores do Evangelho de Jesus Cristo, para tanto iremos abordar o Tema: Ministro sem visão educacional.

Nos textos acima, Deus através do profeta Oséias chama a atenção do povo para a falta do conhecimento, e a conseqüente destruição. O texto indica que a falta de conhecimento pessoal de Deus levava os israelitas a destruição. E não porque o conhecimento estava fora do alcance do povo, mas porque os israelitas rejeitavam deliberadamente o conhecimento e a verdade, que Deus lhes revelava através dos profetas e de sua Palavra escrita.

Não muito diferente dos dias de hoje, os cristãos de uma maneira geral também tem deliberadamente rejeitado o conhecimento que Deus revela através da sua Palavra, desde o princípio da criação até a consumação em dias futuros.

A incumbência de ensinar o povo primeiramente era de responsabilidade dos pais. Eles tinham a responsabilidade de ensinar e educar seus filhos nos primeiros anos de suas vidas. Esta privilegiada tarefa também era de responsabilidade dos sacerdotes. Os sacerdotes tinham a incumbência de ensinar todo o povo de Israel a Lei do Senhor e de como servi-lo.

Entretanto ao examinarmos a Bíblia, vamos observar que os sacerdotes negligenciavam esta responsabilidade, quando então, devido a isto, é relatado através do profeta Oséias, que Deus os estavam também rejeitando-os como sacerdotes diante Dele, não somente os sacerdotes mas também os seus filhos.

A verdade é que hoje nossos lideres estão tendo a mesma visão em relação as Escolas Biblicas Dominicais (E.B.D.’s). Por causa desta visão, no decorrer dos últimos anos não se tem mais formados verdadeiros lideres, educadores e professores nas nossas Igrejas. Ou seja, não formamos um ministério com uma visão voltada para o estudo da Palavra de Deus.

Surgimento das Escolas Bíblicas Dominicais.

Robert Raikes A EBD surgiu em 1780 com Robert Raikes (1736–1811) na cidade de Gloucester, procurando atender uma necessidade da sociedade inglesa daquela época.

Sentado a sua mesa de trabalho num domingo em outubro de 1780 o dedicado jornalista, Robert Raikes procurava concentrar-se sobre o editorial que escrevia para o jornal de Gloucester, de propriedade de seu pai. Foi difícil para ele fixar a sua atenção sobre o que estava escrevendo, pois, os gritos e palavrões das crianças que brincavam na rua, debaixo da sua janela, interrompiam constantemente os seus pensamentos. Quando as brigas tornaram-se acaloradas e as ameaças agressivas, Raikes julgou ser necessário ir à janela e protestar do comportamento das crianças. Todos se acalmaram por poucos minutos, mas logo voltaram às suas brigas e gritos.

Casa de Robert Raikes Robert Raikes contemplou o quadro em sua frente, enquanto escrevia mais um editorial pedindo reforma no sistema carcerário. Ele conclamava as autoridades sobre a necessidade de recuperar os encarcerados, reabilitando-os através de estudo, cursos, aulas e algo útil enquanto cumpriam suas penas, para que ao saírem da prisão pudessem achar empregos honestos e tornarem-se cidadãos de valor na comunidade. Levantando seus olhos por um momento, começou a pensar sobre o destino das crianças de rua, pequeninos sendo criados sem qualquer estudo que pudesse lhes dar um futuro diferente daquele dos seus pais. Se continuassem dessa maneira, muitos certamente entrariam no caminho do vício, da violência e do crime.

A cidade de Gloucester, no Centro-Oeste da Inglaterra, era um pólo industrial com grandes fábricas têxteis. Raikes sabia que as crianças trabalhavam nas fábricas ao lado dos seus pais, de sol a sol, seis dias por semana. Enquanto os pais descansavam no domingo, do trabalho árduo da semana, as crianças ficavam abandonadas nas ruas buscando seus próprios interesses.

Tomavam conta das ruas e praças, brincando, brigando, perturbando o silêncio do sagrado domingo com seu barulho. Naquele tempo não havia escolas públicas na Inglaterra, apenas escolas particulares, privilégio das classes mais abastadas que podiam pagar os custos altos. Assim, as crianças pobres ficaram sem estudar; trabalhando todos os dias nas fábricas, menos aos domingos.

Raikes sentiu-se atribulado no seu espírito ao ver tantas crianças desafortunadas crescendo desta maneira, sem dúvida, ao atingir a maioridade, muitas delas cairiam no mundo do crime. O que ele poderia fazer?

Sentado a sua mesa, e meditando sobre esta situação, um plano nasceu na sua mente. Ele resolveu fazer algo para as crianças pobres, que pudesse mudar seu viver, e garantir-lhes um futuro melhor! Pondo ao lado seu editorial sobre reformas nas prisões, ele começou a escrever sobre as crianças pobres que trabalhavam nas fábricas, sem oportunidade para estudar e se preparar para uma vida melhor. Quanto mais ele escrevia, mais sentia-se empolgado com seu plano de ajudar as crianças. Ele resolveu neste primeiro editorial somente chamar atenção à condição deplorável dos pequeninos, e no próximo ele apresentaria uma solução que estava tomando forma na sua mente.

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Quando leram seu editorial, houve alguns que sentiram pena das crianças, outros achavam que o jornal deveria se preocupar com assuntos mais importantes do que crianças, sobretudo, filhos dos operários pobres! Mas Robert Raikes tinha um sonho, e este estava enchendo seu coração e seus pensamentos cada vez mais! No próximo editorial, expôs seu plano de começar aulas de alfabetização, linguagem, gramática, matemática, e religião para as crianças, durante algumas horas de domingo[1]. Fez um apelo através do jornal, para mulheres com preparo intelectuais e dispostas a ajudar-lhes neste projeto, dando aulas nos seus lares. Dias depois um sacerdote anglicano indicou professoras da sua paróquia para o trabalho.

O entusiasmo das crianças era comovente e contagiante. Algumas não aceitaram trocar a sua liberdade de domingo, por ficar sentadas na sala de aula, mas eventualmente todos estavam aprendendo a ler, escrever e fazer as somas de aritmética. As histórias e lições bíblicas eram os momentos mais esperados e gostosos de todo o currículo. Em pouco tempo, as crianças aprenderam não somente da Bíblia, mas lições de moral, ética, e educação religiosa. Era uma verdadeira educação cristã.

Robert Raikes, este grande homem de visão humanitária, não somente fazia campanhas através de seu jornal para angariar doações de material escolar, mas também agasalhos, roupas, sapatos para as crianças pobres, bem como mantimentos para preparar-lhes um bom almoço aos domingos. Ele foi visto freqüentemente acompanhado de seu fiel servo, andando sob a neve, com sua lanterna nas noites frias de inverno. Raikes fazia isto nos redutos mais pobres da cidade para levar agasalho e alimento para crianças de rua que morreriam de frio se ninguém cuidasse delas, conduzindo-as para sua casa, até encontrar um lar para elas.

As crianças se reuniam nas praças, ruas e em casas particulares. Robert Raikes pagava um pequeno salário às professoras que necessitavam, outras pagavam suas despesas do seu próprio bolso. Havia, também, algumas pessoas altruístas da cidade, que contribuíam para este nobre esforço.

A E.B.D. depende de apoio da Liderança.

E imprescindível para o crescimento da Escola Bíblica obter o apoio da liderança da Igreja, pois sem ele a sobrevivência fica muito difícil.

Vejamos o que a história vai nos dizer.

No começo de sua jornada educacional, Raikes encontrou muita resistência ao seu trabalho, e essa resistência veio das pessoas que ele menos esperava – os líderes das igrejas. Achavam que ele estava profanando o domingo sagrado, e profanando as suas igrejas com as crianças ainda não comportadas.

Havia nestas alturas, algumas igrejas que estavam abrindo as suas portas para classes bíblicas dominicais, vendo o efeito salutar que estas tinham sobre as crianças e jovens da cidade. Grandes homens da igreja, tais como João Wesley, o fundador do metodismo, logo ingressaram entusiasticamente na obra de Raikes, julgando-a ser um dos trabalhos mais eficientes para o ensino da Bíblia.

sunday%20school2 As classes bíblicas começaram a se propagar rapidamente por cidades vizinhas e, finalmente, para todo o país. Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já tinha mais de 250 mil alunos, e quando Robert Raikes faleceu em 1811, já havia na Escola Dominical 400 mil alunos matriculados.

A primeira Associação da Escola Dominical foi fundada na Inglaterra em 1785, e no mesmo ano, a União das Escolas Dominicais foi fundada nos Estados Unidos. Embora o trabalho tivesse começado em 1780, a organização da Escola Dominical em caráter permanente, data de 1782. No dia 3 de novembro de 1783 é celebrada a data de fundação da Escola Dominical. Entre as igrejas protestantes, a Metodista se destaca como a pioneira da obra de educação religiosa. Em grande parte, esta visão se deve ao seu dinâmico fundador João Wesley, que viu o potencial espiritual da Escola Dominical, e logo a incorporou ao grande movimento sob sua liderança.

Observamos que a educação na Igreja só obteve um crescimento satisfatório quando contou com o apoio da liderança, ou seja, não podemos galgar uma boa educação sem ter apoio daqueles que dêtem a direção de nossas Igrejas. Seu apoio é imprescindível.

A E.B.D. no Brasil.

A Escola Bíblica Dominical surgiu no Brasil em 1855, em Petrópolis (RJ). Através um jovem casal de missionários escoceses, Robert Reid Kalley e Sarah Reid Kalley, que chegou ao Brasil naquele ano.

Kelley Ao chegarem logo se instalaram em uma escola com o intuito de ensinar a Bíblia para as crianças e jovens daquela região. A primeira aula foi realizada no domingo, 19 de agosto de 1855. Somente cinco pessoas participaram, mas Sarah, contente com “pequenos começos” contou a história de Jonas, mais com gestos, do que palavras, porque estava só começando a aprender o português. Mas, ela viu tantas crianças pelas ruas, e seu coração almejava ganhá-las para Jesus. A semente do Evangelho foi plantada em solo fértil.

Com o passar do tempo aumentou tanto o número de pessoas estudando a Bíblia, que o missionário Kalley iniciou aulas para jovens e adultos. Vendo o crescimento, os Kalley’s resolveram mudar para a cidade do Rio de Janeiro, para dar uma continuidade melhor ao trabalho e aumentar o seu alcance. Este humilde começo de aulas bíblicas dominicais deu início à Igreja Evangélica Congregacional no Brasil.

No mundo, há muitas coisas que pessoas sinceras e humanitárias fazem, sem pensar ou imaginar a extensão de influência que seus atos podem ter. Certamente, Robert Raikes nunca imaginou que as simples aulas que ele começou entre crianças pobres, analfabetas da sua cidade, no interior da Inglaterra, iriam crescer para ser um grande movimento mundial.

Hoje, a Escola Dominical conta com mais de 60 milhões de alunos matriculados, em mais de 500 mil igrejas protestantes no mundo. É a minúscula semente de mostarda plantada e regada, que cresceu para ser uma grande árvore cujos galhos estendem-se ao redor do globo.

Lendo este relato sobre a visão de Robert Raikes, percebemos que é alto o nivel da falta de visão dos nosso lideres.

O mundo hoje sofre os mesmos problemas dos dias de Raikes, ou seja, o sistema carcerário no Brasil ou em qualquer outra parte do mundo é deficiente, milhões de crianças espalhas pelos quatro cantos da terra tem futuro incerto, e na atual concepção da sociedade, os marginais do futuro serão estas mesmas crianças que hoje nós não educamos, dozemos nós, porque Deus confiou a cada um esta responsabilidade.

A visão educacional.

Vencendo os inimigos da escola dominical É muito interessante que no livro “Vencendo os inimigos da Escola Dominical” o titulo que o autor Lécio Dornas da para o primeiro capítulo de seu livro é “Cuidado! Míopes na direção[2] o que ele quer dizer com isso? Vejamos, abordamos aqui a necessidade que a E.B.D. tem de obter o apoio da liderança local. Provamos aqui, que esse segmento da Igreja só cresce quando obtém este apoio do púlpito.

A nossa realidade atual mostra-nos que esse apoio é cada vez mais raro, ou seja, o foco de nossos lideres e pastores não esta na preocupação do aprendizado, em outras palavras, os lideres estão indiferente ao ensino bíblico. Se o foco da liderança não esta na Palavra de Deus, onde está então? Bom isso é um outro assunto... O que Dornas nos revela é que a visão pastoral da igreja esta com miopia, e não consegue ter uma visão ampla das necessidades da Igreja de Cristo.

Vejamos. “numa igreja evangélica, qualquer projeto para dar certo precisa passar pela aprovação e promoção do púlpito. O pastor é a pessoa chave para o sucesso de todo empreendimento na vida da igreja (...) Uma Escola Dominical jamais será forte e produtiva se o pastor não possuir visão educacional”[3]

Sendo assim não adianta a igreja possuir entre os seus membros, bons educadores se a liderança não os apoiar “quando seu pastor e seus ministros não apóiam a Escola Dominical todo esforço poderá ser em vão” [4]. A motivação deve partir da liderança “O pastor da igreja, que deveria ser o primeiro a incentivar a Escola Dominical, muitas vezes é o primeiro a desmotivá-la”.

Mas a miopia não esta só no pastorado, mas em toda a Igreja, vejamos aqui, quais são as responsabilidades de cada um dentro do corpo de Cristo.

Responsabilidades do Pastor. O pastor tem algumas responsabilidades, que não são poucas e nem pequenas. Comecemos com algumas de suas atribuições.

Compete ao pastor: Orar com o rebanho e por este; Apascentá-lo na doutrina cristã; Exercer as suas funções com zelo; Orientar e superintender as atividades da igreja, a fim de tornar eficiente a vida espiritual do povo de Deus; Prestar assistência pastoral; Instruir os neófitos, dedicar atenção à infância e à mocidade, bem como aos necessitados, aflitos, enfermos.

Escrevendo aos efésios, diz o grande pastor e apóstolo Paulo: “E ele mesmo (Jesus) concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef. 4.11-15).

Pelo que podemos perceber das atribuições e vocação do pastor, o ensino (no mais amplo sentido do termo) é a característica prioritária do ministério pastoral. O zelo e a responsabilidade doutrinária do pastor o tornam necessária-mente ligado à escola dominical.

Do Superintendente. A superintendência ou diretoria da E.B.D. também tem as suas responsabilidades. O superintendente da escola bíblica dominical é muito mais que uma simples pessoa que faz a abertura e encerramento da escola dominical e promove a comemoração de algumas datas importantes e eventos especiais. O superintendente ou diretor(a) da E.B.D. é o irmão ou irmã em Cristo designado(a) pela igreja para administrar a escola dominical com competência e seriedade, visando a edificação e a maturidade do corpo de Cristo.

Antes de tudo, o superintendente deve ser alguém verdadeiramente compromissado com Deus e a igreja. Deve ser exemplo dos fiéis, não neófito, mas pessoa qualificada para comandar o corpo de Cristo. Deve ser assíduo e pontual no cumprimento de seus deveres, irrepreensível na moral, são na fé, prudente no agir, discreto no falar e exemplo de santidade de vida. Qualidades que devem acompanhar, no mínimo, todo crente, e principalmente aquele que recebeu a graça da liderança; a saber: pastor, presbítero, diácono, professor etc.

Do Professor. O bom professor é aquele que almeja a excelência do ensino e se empenha em alcançá-la. Tem que ser como o apóstolo Paulo exortou: “o que ensina, esmere-se no fazê-lo” (Rm 12.7). Paulo recomenda àquele que ensina a dedicação total desse ministério. Dedicação que resultará num progresso constante do professor, quer seja em relação à habilidade no ensino e crescimento espiritual de seus alunos; quer seja em relação a sua própria vida cristã.

O professor da escola dominical deve ser o primeiro a viver o que ensina. A classe nunca deve ser subestimada (muito menos a dos pequeninos). Ela saberá se o professor está sendo sincero no que diz. Como também saberá se o professor se preparou adequadamente para a aula. Fazer pesquisas de última hora e preparar a aula às pressas nunca dá certo. Quando o professor não se esforça para fazer o melhor, ele não apenas desrespeita seus alunos, mas toda uma estrututura a ele confiada.

Além de viver o que ensina, o bom professor conhece seus alunos. Ele nunca deve acreditar que basta, por exemplo, pegar a revista e ensinar o que está ali, por melhor que seja o seu trabalho de pesquisa. O professor da escola dominical deve conhecer a sua classe, cada um de seus alunos. É importante que o professor conheça seus alunos, até mesmo para uma transmissão mais natural e eficaz de sua aula.

Do Aluno. O segredo de uma escola dominical dinâmica e eficaz depende, e muito, do aluno. E como deve ser o aluno da escola dominical? Qual o perfil do aluno ideal?

Antes de respondermos essas perguntas, é importante dizer que por aluno ideal não nos referimos, propriamente, a um ser extraordinário: brilhante, gênio, super intelectual, não, o aluno ideal é antes de tudo uma pessoa bem intencionada. Como assim?

Ele é dedicado: Assíduo, pontual, responsável. Vai à escola dominical com prazer e não para dizer simplesmente “estou aqui”, “cheguei” ou “agora o superintendente não vai pegar no meu pé”. O verdadeiro aluno da escola dominical não pensa assim. Ele faz a lição de casa. Lê a Bíblia e sua revista, anota suas dúvidas e vem disposto a colaborar seriamente na sala de aula.

Dos Pais. A responsabilidade dos pais com a escola dominical é dupla. Em primeiro lugar, os pais precisam ser assíduos e freqüentes na escola dominical. Os pais que vão somente ao culto vespertino, achando que faltar na escola dominical não tem tanto problema, certamente deixarão de progredir como deveriam na vida cristã. A presença dos pais na escola dominical é imprescindível, pois, afinal de contas, nós pais somos (bem ou mal) modelos para os nossos filhos.

Em segundo lugar, os pais precisam levar seus filhos à escola dominical. Gostaria de dar a esse segundo ponto uma atenção especial, visto que está diretamente relacionado ao anterior. Portanto, vamos entender a coisa da seguinte maneira: por que os pais precisam estar na escola dominical? De um lado, porque todos precisam aprender mais e mais das verdades Biblícas, por outro lado, por causa dos filhos.

Portanto, é a escola de ensino bíblico da igreja, (E.B.D.) que evangeliza enquanto ensina, conjugando assim, os dois lados da comissão de Jesus; Mt 28.20; Mc 16.15. Ela é a própria Igreja ensinando. É também um ministério de pessoas para alcançar almas, sendo elas crianças, jovens, adultos, famílias ou até mesmo, uma comunidade inteira.

Ela ministra a pequenos e grandes o ensino sistemático da palavra, devendo ser de maneira metódica e pedagógica. Este ministério é pessoal e torna o professor mais chegado do que qualquer outra pessoa da igreja, inclusive o Pastor.

Texto adaptado para web por Alexandre Oliveira.

Bibliografia

DORNAS, Lécio. Vencendo os inimigos da Escola Dominical, São Paulo: Hagnos, 2002

www.ensinodominical.com.br

www.adpinda.org.br

www.addiadema.com.br

todos acessado em 16/08/2008

[1] DORNAS, Lécio. Vencendo os inimigos da Escola Dominical, São Paulo: Hagnos, 2002. p.60.

[2] Ibid. p.15.

[3] Ibid., p. 15.

[4] Ibid., p.22.

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Fernando Pessoa.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo…