quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Conheço as tuas obras AP 2:2

 

Quando olhamos para uma Igreja como a de Éfeso, temos que ter em mente sempre as suas peculiaridades. Dentre elas, eu trato em especial neste artigo, a de que era uma Igreja que tinha em seu rol de membro muitos estudiosos das escrituras e dos relatos sobre Jesus, o que era de suma importância, visto que neste período ainda não tínhamos a formação final do Canon do NT.

Este grupo de estudioso era quem tinha a incumbência de orientar os demais irmãos no caminho da fé, alicerçando-os na palavra de Deus, segundo os seus propósitos.

Observamos as suas características no texto do livro de Apocalipse do Apóstolo João. A primeira delas relatado no texto é que são pessoas que se dedicavam muito a obra de Deus. O texto nos chega a dizer que são pessoas que trabalhavam exaustivamente e não se cansava do labor.

A segunda é que eram pessoas dotadas de uma paciência exemplar que sabiam manter-se fiel nos momentos de dificuldades e sofrimen-tos.

Por conseguinte, sabiam, (como eram estudiosos das escrituras) lidar com os “aventureiros” do Evangelho, falsos profetas, pregadores, os nicolaítas e até falsos Apóstolos. Pregar nesta Igreja era um trabalho muito ardo, o pregador tinha realmente que mostrar que conhecia aque-le a quem estavam anunciando, tinham que mostrar que realmente estavam embasados nas escrituras.

Mas neste texto o que mais nos chama a atenção era o fato de que eles tinham corrompido um dos maiores princípios do Evangelho, o Amor, o carinho e alegria notória em todos aqueles que se encontra e se envolve com cristo.

O texto nos diz que eles haviam abandonado o primeiro amor, ou em outras traduções haviam abandonado as primeiras obras. Isto não que dizer que eles estavam fazendo ações diferentes, mas que estavam fazendo a mesmas coisas, mas de modo diferente, tinham ainda a mesma dedicação das primeiras obras, mas a razão em fazê-las já não era a mesma.

Já não tinham aquele ímpeto, aquela chama em realçar o evangelho, mas faziam por obrigação de suas posições assumidas, ou seja, já não fazia porque amava a obra, faziam porque era necessidade de suas posições.

Sem perceber, tornaram se legalista!

Hoje devemos fazer esta mesma pergunta a nós mesmos, pois observamos grandes ministérios, com grandes histórias, mas com um presente de indiferença. Ministério com mais de cem, cinqüenta, vinte anos, mas que na atualidade são só apenas grandes templos, grandes conglomerados.

Deus não esta nem ai se nossas estruturas são de deixar os homens admirados, não quer saber se as poltronas são almofadadas, mas se nossa dedicação tem motivos sinceros, não quer saber se nosso líder anda de jatinho, mas que ainda sente prazer em se ajoelhar na presen-ça de Cristo, pois não são os bens, nem suas amizades, que contará no grande dia, e sim o seu coração.

SOLI DEO GLORIA

Postagens populares

Fernando Pessoa.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo…