quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A evolução do voto.

118-MarinaSilva_250x294 Observando a singularidade dos fatos que se desenrolaram neste último domingo, quando as urnas deram algumas respostas morais, jamais vista na história política brasileira. Existem alguns pontos que aqui quero desenvolver, ou quem sabe, tentar achar uma resposta favorável que norteia estes fatos.

Primeiramente vamos abordar o caso do palhaço Tiririca que obteve a incrível marca de 1.353.820 votos para a vaga de deputado federal pelo estado de São Paulo. Acredito fielmente que isto se desenvolveu pelo simples fato de uma candidatura exótica que ao mesmo tempo revela o completo descaso do eleitor brasileiro com os políticos que até então tem dominado as nossas assembléias, pois ficou evidente que os votos obtidos por este candidato foi um voto de protesto contra o circo que se desenvolve em nossa política, que atualmente esta muito desacreditada, reflexo dos muitos processos de corrupção que há muito tempo domina os noticiários brasileiros. É o povo protestando através do riso, pois votando neste candidato é a única forma de “tachar” de palhaço um parlamentar, tendo ainda, o direito legal de colocar um narizinho vermelho em sua face.

O segundo fato histórico foi a candidatura à presidente da Senadora Marina Silva.

Marina inovou com uma política consciente, diferente em todos os quesitos populista que tem regrado as vidas dos políticos até então, em vez de agressão o debate, em vez do gigantismo, a sensatez, em vez dos mega evento, o “corpo a corpo” reverente e atencioso. Nunca vi até hoje uma figura política que não se priorizava pela grandeza e altivez, em vez destes adjetivos monstruosos, havia um senso democrático respeitoso.

Muito atacada por sua sobriedade, chegando a ser tachada de indecisa ou de pessoa que fica em cima do muro e que não tem coragem de decidir sobre os assuntos delicados. Mas o grande fato é que grande parte dos brasileiros viu uma candidata que se baseia em princípios familiares e coerentes como o bem estar do ser humano. Vimos em Marina que não precisamos ser neoliberal para ser moderno, aprendemos que o nosso ego não é tão importante assim, que as pessoas merecem ser respeitadas, de que ideologias estão ultrapassadas e o que mais vale neste novo tempo é o debate respeitoso e aberto.

Existe sim uma nova forma de fazer política no Brasil, Marina Silva demonstrou essa realidade, vejo com bons olhos o futuro da política brasileira, e num futuro bem próximo, poderemos escolher melhor nossos candidatos. Quando toda a maquiagem for removida só sobrarão as marcas de uma vida de luta política, conquistas grandiosas, não feitas através das foices, mas através de uma caneta.

Parabéns Meu Brasil.

Marina_Silva_2007

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eu tive um sonho!!!!

Eu tive um sonho.

brasil Sonhei com a minha nação, sonhei que ela estava forte e imponente, sonhei que ela tinha uma administração inigualável e não tinha mais pobres nem necessitados.

Quando em visita no congresso, vi que cada congressista lutava em prol do Brasil, tinham deixado de lado as suas diferenças e os seus interesses próprios, o último caso de corrupção já tinha sido apurado e os seus executores todos condenados, nada mais acabava em “pizza” tudo era apurado pela justiça. Ah, corrupção não existia mais! Todos já sabiam das conseqüências, os velhos caciques do nordeste estavam todos presos, Collor, Sarney, Renan, Jader, Mão Santa, Maluf, os Acms, entre outros, já não figuravam pelos salões do Congresso.

Não existia mais bancadas partidárias, o que se via eram grupos de congressistas que lutavam por uma determinada causa, a exemplo, era a bancada dos ruralistas que estavam pleiteando uma melhor distribuição de renda.

Mas de todas as coisas que observei a que mais me chamou a atenção foi o pronunciamento do nosso presidente, entre frases impactantes, ouve uma que me surpreendeu, dizia ele:

“Brasileiros, venho neste momento dizer que o nosso pais esta indo de “vento em poupa”, mas, mesmo assim, mesmo sabendo que fizemos um bom trabalho, abro mão da minha reeleição, em prol de meu espírito democrático!”

Política era coisa séria, o horário político era dividido igualmente pelos candidatos, não mais pelos partidos, todos eram tratados com a mesma importância, e era proibido ajuda eleitoral de cifras significantes. Ah, todos os cargo publico eram de carreira, não existia mais em estatal alguma, os cargos de confiança.

E o Brasil seguia bem até o despertador me acordar!!!

Postagens populares

Fernando Pessoa.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo…