Primeiramente, Parabéns a Dilma Rousseff a futura administradora da nossa Nação Brasileira.
Não podemos negar, apesar de alguns percalços e muitos espantos, tivemos uma eleição legitima e democrática, onde o grande vencedor foi o povo brasileiro que bateu o pé e teve sua voz ecoada nas urnas deste amado pais, que assim, elegeu seus representantes como reza a nossa Carta Magna.
Desde muito pequenino sou apaixonado por este exercício democrático, lembro-me as diversas vezes em que acompanhei meu pai nas suas votações. Aquele ar eleitoral, desde muito moço já me fascinava, para saciar minhas pequenas implicações, meu pai já me deixava, juntamente com ele, participar do pleito, ajudando a preenchendo a guia do voto e depositá-la na urna eleitoral. Minha estréia como eleitor se deu nas eleições gerais de 1994, quando então, o Brasil conheceu o fantástico fenômeno, Dr. Enéias Carneiro e seu famoso jargão “Meu nome é Enéias”. Esta, também, foi a eleição pós Plano Real e apresentou o segundo fenômeno da eleição, Fernando Henrique Cardoso pai da presente estabilidade financeira e o já bem conhecido e grande candidato Luiz Inácio Lula (brasileiro) da Silva, entre outros. Passados 16 anos e sem perder a paixão pela política e se envolvendo cada vez mais com o espírito democrático, chego a eleição mais espantosa da minha vida, com novidades que foram além das minhas expectativas e é sobre elas que eu quero pontuar aqui.
1 – O uso em massa dos meios eletrônicos. Sem dúvida alguma a internet teve papel fundamental nesta eleição. O twitter, por exemplo, foi inundado de frases de efeitos resumidas em 140 caracteres e apoiado por blog`s extremistas e totalmente parciais que desenhava a cara do candidato, ou maquiava, ao seu potencial eleitor. Quem soube utilizar esta ferramenta trouxe para si um aliado poderosíssimo e bem futurista.
2 – Guerra política partidária. Os candidatos fizeram a campanha de mais baixo nível que se teve noticia até o dia de hoje, os insultos foram de baixo calão, e refletia no comportamento dos militantes, que por sua vez, se comportavam como se fosse uma torcida uniformizada, pregoando o mais cego dos comportamentos, travando debates que mais parecia uma batalha físico-ideológica guiado pela escuridão de seus pares e alimentados pelas direções insanas de seus marqueteiros, onde que, até o respeitado presidente da republica, afrouxou o nó da gravata cerrou os pulsos, e foi militar juntamente com seu partido, passando por cima da ética comportamental, conduta comum e necessária para seu cargo.
3 – Questões religiosas. No segundo turno tivemos o fator religioso colocado no pleito. Para muito um verdadeiro absurdo, pois o Brasil é um pais laico, e quando falamos de laicismo, geramos muitas confusões e desentendimentos em nossas posições. Assim como vários países, o Brasil é um pais laico, ser laico significa que a Igreja, ou outro movimento religioso, não tem o poder de legislar, nem de julgar ou criar decretos, a igreja não é um órgão do governo, é isto que se diz, quando se fala de laicismo. Mas o Brasil é um Estado Democrático de Direito, e isso nos dá (a qualquer cidadão) a total liberdade de expressão e argumentação sobre qualquer tema que julgue necessário, nisto inclui fazer propaganda a favor de qualquer candidato ou até mesmo contra qualquer um deles, ou seja, eu ou o meu grupo social podemos (e deve ) declarar nossa opinião sobre os assuntos em que nos diz respeito, o que não pode é a policia federal apreender nenhum tipo de manifesto que qualquer grupo vier a fazer, isto é inquisição em pleno século 21 e fere os principio democráticos constitucionais. Mas acredito que este erro nunca mais irá se repetir!!!!!
Parabéns pelo artigo, o exercício da democracia faz bem a nação brasileira, sou a favor da execuição e obrigatóriedade do sufrágio. Acredito ser necessário a população, maior esclarecimento e uma educação política, quem sabe assim, poderíamos gerar políticos melhores não? Um bjo
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