domingo, 15 de março de 2009

O Meu Grande Amor

A questao da Fe e Razao.


Às vezes me pego meio pensativo, e no centro desses pensamentos esta a razão da minha fé. Por diversos momentos chego até a questionar no meu subconsciente, se a fé que abracei é racional, parece-me meio contraditória essa afirmação, visto que a não existe razão em fé alguma, mas a praticidade de nosso intelecto nos leva sempre a questionar este axioma, e é neste ponto que nasce a minha crise, que chamo de “egoísmo do raciocínio fútil”.

E como eu supero esta crise epistemológica?

Visto que para muitos que não conseguem resolver esta questão conflitante, simplesmente viram as costas, decidem então sair para fora, para contar as estrelas no céu ou então vão brincar de balanço com sua descendência, esperando que entre um empurrão e outro, achem a brecha necessária para abandoná-la de vez.

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos”, diz as sagradas escrituras, regra de minha fé, que completa “Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos”. Eis aqui a minha esperança, pois vejo florescer nestas palavras, a resposta que ardentemente procuro. Assim vejo, “a velha estupidez mortal que tenta de todas as formas querer trilhar os caminhos eternos, cujas pegadas são prerrogativas divinas, onde mortal algum pode sondar”. Imediatamente reprimo este sentimento nocivo à vida.

Portanto, as questões epistemológicas não se explicam. A minha superação para este problema esta na incapacidade de alcançar o Sublime, assim resolvo meus conflitos racionais, ou pelo menos revela a minha incapacidade de resolvê-los.

No que me apego então, para manter viva a chama do evangelho em meu peito? Sim, preciso de um combustível que nunca se acabe, pois não posso cair na rotina religiosa que o sistema eclesiástico nos impõe, preciso de algo vivo que mantêm a “nous” sempre ativa nos preceito de minha crença, é neste momento que eu olho para o “objeto da fé”, Jesus, o Nazareno.

Para muitos um simples carpinteiro, outros já dizem – este é somente o filho de José e Maria, e mais há ainda, o galileu, o revolucionário, o político, o usurpador, o rebelde, o louco, chamam até de corrompidor da ciência, desarticulador do raciocínio humano, com a acusação de ter sido o responsável pelos últimos 1600 anos de escravidão da mente humana, jogando em suas costas a culpa pela supremacia escravizaste da Igreja Católica.

Tem se dado muitos adjetivos a Jesus Cristo, eu não fujo a regra, claro que meu apreço faz parte do meu argumento, a minha ideologia é sim prerrogativa para a minha visão. É sabido que Jesus é o Messias, por aqui dou inicio, chamo-o de Filho do Altíssimo, Senhor dos senhores, Salvador, Eterno, brisa da tarde que alivia o calor do meio dia, vento que molda as pedras, água fluente do deserto árido, fonte da minha esperança, paz em dia triste, herói da minha vida.

O que se dizer da conclusão de muitos pensadores racionalista, onde se diz: “Humanamente, não há razão nenhuma na fé Cristã”. O que do ponto lógico eu concordo plenamente, pois esta escrito “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos” o que visto pelo lado espiritual “Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia”. Então “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação”.

É por esta loucura que continuo trilhando, “Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho”.
Mensagem Semanal.

Firmando a fé dos nossos irmãos.

Lucas 22.31,32.

Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.

Amados irmãos.
Estamos vivendo uma época muito importante na historia da Igreja de Jesus Cristo nosso Senhor. Estamos numa fase, que eu creio que é a ultima fase da nossa Igreja aqui na terra. E a Bíblia Sagrada através das suas passagem, chama este momento de “grande apostasia” momento em que o amor de muitos iria se esfriar.

O amor ao nosso próximo esta deixando de existir em nossos corações. Cada vez mais nós estamos cético, frios e taxativos em relação aos nossos companheiros de fé. Não temos mais tempo para atender as suas necessidades, não temos tempo de visitá-los, enfim não temos mais tempo para eles.

Não há mais amor dentro de nossas Igrejas, não há mais amor dentro de nossos lares, não há mais espaço para o amor em nossas vidas, mas em I Cor. 13.1-3. Podemos analisar aqui que não importa o que eu faça, dentro ou fora da igreja, se não houver amor dentro do nosso coração, de nada serve, não adianta eu fazer todas as minhas obrigações e ainda assim não amar o meu próximo, o amor deve fluir em nossas vidas.

Não existe mais amor no mundo em que vivemos, mas deve sempre existir no povo de Deus. Nós não podemos ficar longe do amor porque “Deus é amor” I João 4.8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque DEUS É AMOR. Devemos amar os nossos irmãos e compartilhar com eles o nosso tempo.

A palavra que nos lemos no inicio, fala de uma ordem direta de nosso Senhor Jesus de Nazaré. “Pedro, quando te converteres, confirma teus irmãos”.

O que é confirmar o nosso irmão? Confirmar o nosso irmão e dar o total suporte para que ele tenha uma boa estrutura na fé em Jesus. Que ele esteja a cada dia estruturado na palavra de Deus, com uma base sólida. “Firmado na rocha” Lucas 6.48

Mas nos dias de hoje com a falta do amor, não estamos tendo mais a disposição para ajudar nossos irmãos. Pensamos que os nossos próprios problemas já nos são suficientes, assim, já não temos tempo e nem espaço para ajudar nos problemas do nosso irmão.

Jesus Cristo sabia que era necessário ter um entre os doze que não desfalecesse no momento de dificuldade. Tinha de haver um que entusiasmasse os demais irmãos. E mais a frente no dia de pentecoste, observamos um Pedro valente e audacioso pregando para uma grande multidão e após o seu discurso mais de 3 mil pessoas se renderam ao evangelho de Jesus Cristo; Um Pedro que na porta chamada formosa diz: “não tenho prata e nem ouro, mais o que eu tenho eu te dou, no nome de Jesus levante e ande” – Assim temos um Pedro verdadeiramente convertido.

O restante da ordem de Jesus é que ele confirme a fé dos seus irmãos. Mandamento que soa por quase dois mil anos no leito da Igreja. É dever da comunidade cristã, mergulhar nesta palavra, que para nós não pode ter conotação diferente. Temos que ajudar os nossos irmãos em todos os sentidos. Se colocar do lado deles, oferecer uma amizade verdadeira, orar para que o Senhor interceda em seu favor.

Não podemos mais agir de uma forma arrogante. Quando o irmão estiver com problemas, não seja o primeiro a jogar pedra nele. Procure levar um ombro amigo, para que ele não se perca no meio do caminho. Porque Deus vai cobrar esta vida de você.

Para ajudar uma pessoa que esta em dificuldade, a primeira coisa que devemos fazer é de se colocar no lugar dela, tentar sentir o que ela esta sentindo naquele momento, só assim poderemos ter a dimensão do problema, para poder levar uma palavra de consolo. E nunca esquecer de dizer para ela que Jesus à ama e padeceu por este amor.

Vamos fortalecer os nossos irmãos.

Darwinismo

Conseqüências da Evolução.
24/02/2009


No ultimo dia 12 de fevereiro comemoramos os duzentos anos do nascimento de Charles Robert Darwin. Em 1809 veio ao mundo uma criança que ao lado de Karl Marx e Sigmund Freud formaria o trio de pensadores do século XIX. Marx Lançou o comunismo, uma nova forma de organizar a sociedade, Freud inovou na arte de compreensão do ser humano, agora, Darwin, este foi alem de todas as expectativas. Estudou medicina, e para nosso espanto também estudou teologia, mais foi na biologia que encontrou a sua verdadeira vocação, tornou-se um biólogo naturalista, que em sua famosa expedição de cinco anos pela costa sul-americana a bordo do navio Beagle, desenvolveu a sua teoria sobre a vida natural.


Publicou sua teoria no dia 24 de novembro de 1859 na obra “A origem das espécies” revolucionando o pensamento humano, essa teoria consiste que as espécies evoluem para se adaptar melhor ao seu habitat natural. Em 1871 aprimorou esta obra lançando “A Descendência do Homem” que trouxe uma explicação para a origem do homem, colocando-o na ordem dos primatas, ao lado de chipanzés, gorilas e orangotangos, declarando publicamente que o homem tem sua descendência no macaco.


Vivemos em um país democrático de direito, ou seja, todos os cidadãos participantes da sociedade em questão têm direitos iguais perante a lei e observando a maioria das constituições mundiais atuais, para o nosso alivio, concluímos que em sua maioria o parentesco só é reconhecido até o quarto grau. Suponhamos que a lei não limitasse o número máximo para o reconhecimento do parentesco. Já imaginou quanto à águia ganharia de royalties do governo americano? Ou falcão? Quanto o elefante africano ganharia para ceder os seus direitos de imagem para o Parque Nacional da África?


Recentemente levei os meus filhos para passear no zoológico, após passar pela jaula do urso nos deu vontade de observar o lobo guará. Era uma jaula na extremidade lateral do parque, um lugar cercado de arvores, formava um lindo bosque, em meio as arvores, estava lá, o recinto dos lobos guarás. Foi neste momento que meu consciente perguntou, e a jaula dos Homo sapiens, onde será? Um leve sorriso veio ao meu rosto e imediatamente lembrei-me de Darwin. Bom se o zoológico é um lugar de demonstração em cativeiro das espécies, onde será então a jaula dos primata-mor? Confesso que não achei. Já cansado do passeio, decidimos ir embora, para minha surpresa encontrei a tal jaula dos descendentes dos gorilas. Ela tinha 60 cm², o Homo sapiens tinha um nome carinhoso atribuídos pelos visitantes, guarda João.


Viva Darwin...



Postagens populares

Fernando Pessoa.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo…